Em meio à pandemia, entidade reitera a adoção do equipamento de proteção individual como mecanismo preventivo de transmissão do novo coronavírus
Com base em novos dados científicos, a Organização Mundial de Saúde (OMS) atualizou as recomendações sobre o uso de máscara, que segue sendo uma das medidas mais efetivas para conter a disseminação da covid-19. As alterações incluem a ampliação do uso de equipamento de proteção individual em instalações de saúde e orientações sobre a utilização de máscaras para o público em geral.
Segundo a OMS, todas as pessoas devem usar máscara, seja em ambientes internos ou externos, onde o distanciamento físico de pelo menos um metro não possa ser mantido. Quem tiver suspeita ou confirmação de ter contraído covid-19, ou que esteja esperando resultados de testes, deve usar uma máscara cirúrgica em situações que envolvam contato com outros indivíduos. A OMS sugere também que o público em geral não use máscaras cirúrgicas.
O documento recomenda ainda que as pessoas não usem máscaras durante as atividades físicas vigorosas porque estas “podem reduzir a capacidade de respirar confortavelmente”. Neste caso, segundo o texto divulgado pela entidade “a medida preventiva mais importante é manter o distanciamento físico, de pelo menos um metro, e garantir uma boa ventilação durante os exercícios”, acompanhada sempre pela limpeza e desinfecção adequada do ambiente, incluindo o uso frequente do álcool em gel.
Entretanto, a OMS adverte que “as máscaras devem ser usadas como parte de um pacote abrangente de medidas que ajudam a reduzir a disseminação de Covid-19″, até porque, uma máscara sozinha, mesmo quando usada corretamente, é insuficiente para fornecer proteção adequada”, informa o documento.
“Desde o início da pandemia nós, infectologistas, reforçamos sobre a importância do uso de máscaras. Reforçamos que desempenham um papel importante para evitar a transmissibilidade”, explica Antonio Bandeira, diretor da Sociedade Brasileira de Infectologia (SBI).