Registrada na semana passada pelo governo russo, imunizante ainda não publicou estudos que atestem eficácia e segurança exigidas pela comunidade científicas internacional
Batizada de “Sputnik V”, a primeira vacina registrada no mundo contra a Covid-19 pode oferecer uma proteção de pelo menos dois anos. O anúncio para confirmar a projeção foi feito, nesta quinta-feira (20/8), pelo desenvolvedor do imunizante, o Instituto Gamaleya, localizado em Moscou, na Rússia.
As autoridades envolvidas no projeto também confirmaram que a vacina será testada em 40 mil pessoas, que moram em território russo, durante a fase 3 de ensaios clínicos. A expectativa é de que a imunização em massa ocorra em outubro, seguida pelo processo de exportação, programado para novembro deste ano.
Mesmo sem os estudos exigidos pela comunidade científica internacional, a vacina russa já tem um parceiro brasileiro. O governo do Paraná fechou uma parceria com os russos para desenvolver o imunizante que ainda não tem nenhum teste clínico aprovado pela Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa).