Segundo Cremesp, divulgação e prescrição de medicamentos e protocolos informais sem comprovação científica podem configurar infração ao Código de Ética Médica
Em comunicado oficial, o Conselho Regional de Medicina do Estado de São Paulo (Cremesp) se pronunciou sobre a veiculação de notícias, por parte dos médicos, que envolvem possíveis tratamentos, sem comprovação científica, como alternativas eficazes no combate à Covid-19. O texto alerta que a divulgação e prescrição de medicamentos/protocolos informais, sem evidências científicas relevantes, no contexto da pandemia, por meio de canais públicos – como redes sociais e imprensa -, podem configurar infração ao Código de Ética Médica.
Segundo o Cresmesp, embora ainda não tenha sido descoberto nenhum medicamento ou tratamento cientificamente comprovados para a cura da doença, existem estudos, em andamento, com medicações já aprovadas para outros usos, que podem ser adotadas a critério do médico. Entretanto, ainda de acordo com o Conselho Regional de Medicina do estado de São Paulo, pela falta de evidências, o profissional não pode divulgar o tratamento com essas terapias como eficaz.