Procedimentos são focados em pacientes mais graves e com quadro suspeito ou confirmado
A Agência Nacional de Saúde Suplementar (ANS) incluiu seis novos exames na lista de coberturas obrigatórias dos planos de saúde para auxiliar o diagnóstico e tratamento do coronavírus. Os novos métodos buscam ampliar as possibilidades de identificação da doença e seguem as diretrizes do Ministério da Saúde.
Segundo a ANS, os testes podem auxiliar os profissionais de saúde a adotar medidas adequadas e em tempo hábil no combate ao novo coronavírus. Além disso, as incorporações fornecem possibilidades de diagnóstico e acompanhamento de situações clínicas de maior gravidade, como a presença de quadro trombótico ou infecção bacteriana causada pela Covid-19.
Os exames que passam a ter cobertura obrigatória pelos planos de saúde são:
- Dímero D (dosagem): O procedimento já é de cobertura obrigatória pelos planos de saúde, porém, ainda não era utilizado para casos relacionados à Covid-19. É um exame fundamental para diagnóstico e acompanhamento do quadro trombótico e tem papel importante na avaliação prognóstica na evolução dos pacientes com Covid-19.
- Procalcitonina (dosagem): O procedimento é recomendado entre as investigações clínico-laboratoriais em pacientes graves de Covid-19, auxiliando na distinção entre situações de maior severidade e quadros mais brandos da doença.
- Pesquisa rápida para Influenza A e B e PCR em tempo real para os vírus Influenza A e B: os dois testes são indicados para diagnóstico da Influenza. A proposta consiste na incorporação dos dois procedimentos para minimizar questões de disponibilidade e para otimizar o arsenal diagnóstico disponível. A pesquisa rápida é recomendada para investigações clínico-laboratoriais em pacientes graves. O diagnóstico diferencial é importante, pois a influenza também pode ser causa de Síndrome Respiratória Aguda Grave (SARS).
- Pesquisa rápida para Vírus Sincicial Respiratório e PCR em tempo real para Vírus Sincicial Respiratório: São indicados para diagnóstico da infeção pelo Vírus Sincicial Respiratório (VSR). A proposta consiste na incorporação dos dois procedimentos para minimizar questões de disponibilidade e para aprimorar as possibilidades. O teste rápido para o VSR é útil no diagnóstico diferencial de Covid-19 em crianças com infecção viral grave respiratória.
Por Dentro do Coronavírus com informações da Agência Nacional de Saúde Suplementar (ANS)