O diferencial está na higienização constante dos acessórios
Quem usa óculos e lentes de contato sabe sobre a necessidade de mantê-los em constante higienização, ainda mais com a disseminação do novo coronavírus. Esses cuidados são muito importantes, pois a transmissão da doença pode ocorrer pelo contato com pequenas gotículas que são expelidas do corpo humano ao espirrar ou tossir, por exemplo, e que podem se armazenar em superfícies – como as lentes dos óculos.
“O manejo dos óculos, incluindo a necessidade de higienizar as mãos ao manipular as lentes de contato e evitar contato direto com o rosto, é indispensável no atual momento”, alerta Marcelo Otsuka, médico infectologista e consultor da Sociedade Brasileira de Infectologia (SBI).
O especialista ressalta uma situação comum no dia a dia que também merece atenção.
“Quando respiramos, tossimos ou falamos, eliminamos gotículas que podem atingir as lentes. Se depois que o óculos for manipulado, o indivíduo não lavar as mãos adequadamente, ele pode se contaminar pelo contato com essas partículas que estavam na superfície das lentes”, destaca Otsuka.
Além da higienização frequente das mãos, que é recomendado pela Organização Mundial de Saúde (OMS), é necessário se atentar para a limpeza rotineira dos próprios acessórios. “Para garantir que não haja a transmissão, a limpeza constante de todas as superfícies que possam armazenar essas gotículas é a melhor forma de prevenção”, acrescenta o consultor da SBI.
Especificamente sobre os óculos, medidas como manter a distância recomendada de um metro entre as pessoas, não colocar o acessório na cabeça e evitar levar as mãos ao rosto com frequência são orientações importantes até mesmo para que o acessório não seja um veículo de transmissão do vírus.